sábado, 17 de novembro de 2012

Um homem morto deixado soleira do porta na sexta-feira será brincadeira de mal gosto? ( jornal Rosilene)


A moradora do imóvel deu a seguinte entrevista para o Jornal local: - Abri os olhos assustada, consultei o relógio de cabeceira era exatamente 4h00 da manhã. Fiquei apreensiva fui ao banheiro, olhei pelo vitrô e ainda estava escuro. Neste momento ouvi a campanhia tocar. Saí do banheiro nas pontas dos pés com o coração palpitando quem seria naquela hora tocando a campanhia? Desci as escada vagarosamente, olhei pela janela não vi ninguém acendi a luz de fora, olhei novamente pela janela e não vi ninguém e sem fazer barulho procurei destrancar a fechadura.

A moradora disse que abriu a porta lentamente e viu um homem caído na soleira. Deu um grito de susto. Olhou de um lado , olhou para o outro e verificou que não havia ninguém . Abaixou-se colocou as pontas do seu dedo no homem e para o seu espanto o homem estava gelado e rígido, percebeu que era um cadáver.

O coração dela parecia que iria sair pela boca de tanto que palpitava. Respirou fundo olhou de um lado e de outro , levantou-se , correu pra dentro e trancou a porta. Subiu as escadas correndo e entrou no banheiro e olhou novamente pelo vitrô pois, afirma tinha uma visão geral do quintal olhou e não viu ninguém tudo estava quieto.

Saiu do banheiro foi para o quarto pegou o telefone sem fio e ligou para 190. Ligou desesperada, informando havia um homem morto na porta da sua casa. O atendente tentou acalmá-la e solicitou o seu endereço para enviar a viatura policial para averiguar. Perguntou se ouviu algum barulho de briga ou de tiro. A moradora relatou o acontecido ao policial e este informou que a viatura já fora deslocada para o local e que aguardasse que dentro de 15 min. já estaria no local.

Chegaram três viaturas, só assim a morada abriu a porta saiu pra fora, desceram os policiais verificaram que o homem está morto, perguntaram o que aconteceu, fez de novo o relato, e um policial ficou só anotando, constatou que o cadáver foi colocado no local, pois não havia marca de sangue, de luta etc. Chamaram a polícia científica para registrar os fatos.

Demorou mais de uma hora, a moradora falou que pareceu um século de espera. Quando chegou a polícia científica fotografou, fez várias anotações gastaram pelo menos uma hora, depois de dado por encerrado informaram que o cadáver seria removido e levado para IML para a autópsia.

O carro veio buscar o cadáver depois de três horas, aí que você verifica que o ser humano não tem valor mesmo, estava lá coberto com saco preto.

Várias perguntas intrigavam a vizinhança: Quem era aquele indivíduo? O que aconteceu? Por que foi morto? Por que foi jogado na porta daquela casa? Qual a intenção de deixar aquele homem morto ali? Estas e outras perguntas será que um dia vai ser descoberta no inquérito policial? Cada um queria dar o seu palpite...

Os homens desceram pegaram com o caixão e colocaram indivíduo sem nenhum cuidado, aliás já está morto mesmo e foram todos embora.

A dona da casa ( que prefere não se identificar) fecha a porta da casa colocando as malas no carro, irá para casa da sua mãe, pois com certeza ficará por lá por uns quinzes dias até se esquecer aquele dia que é uma sexta-feira, mas não é uma sexta-feira 13.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário