A moradora do imóvel deu a seguinte entrevista
para o Jornal local: - Abri os olhos assustada, consultei o relógio de
cabeceira era exatamente 4h00 da manhã. Fiquei apreensiva fui ao banheiro,
olhei pelo vitrô e ainda estava escuro. Neste momento ouvi a campanhia tocar.
Saí do banheiro nas pontas dos pés com o coração palpitando quem seria naquela
hora tocando a campanhia? Desci as escada vagarosamente, olhei pela janela não
vi ninguém acendi a luz de fora, olhei novamente pela janela e não vi ninguém e
sem fazer barulho procurei destrancar a fechadura.
A moradora disse que abriu a porta lentamente e
viu um homem caído na soleira. Deu um grito de susto. Olhou de um lado , olhou
para o outro e verificou que não havia ninguém . Abaixou-se colocou as pontas
do seu dedo no homem e para o seu espanto o homem estava gelado e rígido,
percebeu que era um cadáver.
O coração dela parecia que iria sair pela boca de
tanto que palpitava. Respirou fundo olhou de um lado e de outro , levantou-se ,
correu pra dentro e trancou a porta. Subiu as escadas correndo e entrou no
banheiro e olhou novamente pelo vitrô pois, afirma tinha uma visão geral do
quintal olhou e não viu ninguém tudo estava quieto.
Saiu do banheiro foi para o quarto pegou o
telefone sem fio e ligou para 190. Ligou desesperada, informando havia um homem
morto na porta da sua casa. O atendente tentou acalmá-la e solicitou o seu
endereço para enviar a viatura policial para averiguar. Perguntou se ouviu
algum barulho de briga ou de tiro. A moradora relatou o acontecido ao policial
e este informou que a viatura já fora deslocada para o local e que aguardasse
que dentro de 15 min. já estaria no local.
Chegaram três viaturas, só assim a morada abriu a
porta saiu pra fora, desceram os policiais verificaram que o homem está morto,
perguntaram o que aconteceu, fez de novo o relato, e um policial ficou só
anotando, constatou que o cadáver foi colocado no local, pois não havia marca
de sangue, de luta etc. Chamaram a polícia científica para registrar os fatos.
Demorou mais de uma hora, a moradora falou que
pareceu um século de espera. Quando chegou a polícia científica fotografou, fez
várias anotações gastaram pelo menos uma hora, depois de dado por encerrado informaram
que o cadáver seria removido e levado para IML para a autópsia.
O carro veio buscar o cadáver depois de três
horas, aí que você verifica que o ser humano não tem valor mesmo, estava lá
coberto com saco preto.
Várias perguntas intrigavam a vizinhança: Quem
era aquele indivíduo? O que aconteceu? Por que foi morto? Por que foi jogado na
porta daquela casa? Qual a intenção de deixar aquele homem morto ali? Estas e
outras perguntas será que um dia vai ser descoberta no inquérito policial? Cada
um queria dar o seu palpite...
Os homens desceram pegaram com o caixão e
colocaram indivíduo sem nenhum cuidado, aliás já está morto mesmo e foram todos
embora.
A dona da casa ( que prefere não se identificar)
fecha a porta da casa colocando as malas no carro, irá para casa da sua mãe,
pois com certeza ficará por lá por uns quinzes dias até se esquecer aquele dia
que é uma sexta-feira, mas não é uma sexta-feira 13.
Nenhum comentário:
Postar um comentário